domingo, 30 de dezembro de 2012

GRUPO MÃOS DADAS SE CONFRATERNIZA NO PALATO FAROL

Membros do Grupo Mãos Dadas no Restaurante Palato Farol

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a última quinta-feira, dia 27, o GRUPO MÃOS DADAS do Movimento Familiar Cristão de Maceió realizou sua CONFRATERNIZAÇÃO DE FIM DE ANO no Restaurante do Palato Farol, num espaço aconchegante e com ótima opção para desfrutar de um cardápio exclusivo, assinado por uma chef Cordon Bleu, e com uma carta de vinhos com uma variedade de cerca de 1000 rótulos e uma grande variedade de bebidas para diversos gostos.

Além da boa comida e bebida, o Grupo pode se deliciar das boas conversas, relembrando os momentos do Grupo no ano de 2012 e as perspectivas para o ano novo.

A tradicional troca de presentes não poderia deixar de acontecer. Os amigos ocultos, previamente sorteados, trocaram presentes, num momento de muita alegria e congraçamento.

Na oportunidade foi eleito para coordenar do Grupo em 2013 o casal Gilson e Nana. Na vice-coordenação o casal Guido e Graça. A secretaria do Grupo será do casal Robson e Rose.

A próxima reunião do Grupo Mãos Dadas será no dia 13 de janeiro na casa de praia do casal James e Fátima, na paradisíaca praia da Barra de São Miguel, no litoral sul alagoano.

HOJE, 169ª MISSA DO MFC NO ALDEBARAN


LITURGIA DA SAGRADA FAMÍLIA - 30/12/2012


  

SAGRADA FAMÍLIA:
JESUS, MARIA, JOSÉ

  
“AMAI-VOS UNS AOS OUTROS!”

A família Jesus, Maria e José é modelo para cada família cristã. Unida pelo Sacramento do Matrimônio e alimentada pela Palavra e pela Eucaristia, a família que vive sua fé procura levar até o fim a vocação de ser célula viva, não só da sociedade, mas da própria Igreja, que é sinal e instrumento de unidade. A partir da Sagrada Família possamos meditar sobre o significado profundo da manifestação do Filho de Deus em nosso meio, na simplicidade de uma criança.
     
LITURGIA DA PALAVRA

1ª Leitura: Eclo 3,3-7.14-17a
Salmo Responsório: 127
2ª Leitura: Cl 3,12-21
Evangelho: Lc 2,41-52

EVANGELHO
LUCAS 2,41-52
      
41Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém, para a festa da Páscoa.

42Quando ele completou doze anos, subiram para a festa, como de costume.

43Passados os dias da Páscoa, começaram a viagem de volta, mas o menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais o notassem.

44Pensando que ele estivesse na caravana, caminharam um dia inteiro. Depois começaram a procurá-lo entre os parentes e conhecidos.

45Não o tendo encontrado, voltaram para Jerusalém à sua procura.

46Três dias depois, o encontraram no Templo. Estava sentado no meio dos mestres, escutando e fazendo perguntas.

47Todos os que ouviam o menino estavam maravilhados com sua inteligência e suas respostas.

48Ao vê-lo, seus pais ficaram muito admirados e sua mãe lhe disse:

— “Meu filho, por que agiste assim conosco? Olha que teu pai e eu estávamos, angustiados, à tua procura”.


49Jesus respondeu:

— “Por que me procuráveis? Não sabeis que devo estar na casa de meu Pai?”.

50Eles, porém, não compreenderam as palavras que lhes dissera.

51Jesus desceu então com seus pais para Nazaré, e era-lhes obediente.

Sua mãe, porém, conservava no coração todas estas coisas.

52E Jesus crescia em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e diante dos homens.

— Palavra da Salvação.

- Glória a vós, Senhor.

HOMILIA
Padre Luiz Carlos de Oliveira
Missionário Redentorista da Província de São Paulo

Jesus, como bom israelita, começa aos 12 anos, idade da maturidade para o povo judeu, a cumprir seu dever de prestar culto a Deus em Jerusalém. Jesus assume seu lugar de culto ao Pai no povo de Deus. Tomando consciência da presença do Invisível no templo visível, desenvolve em si o conhecimento de sua Pessoa como um templo maior: “Aqui está algo maior que o templo” (Mt 12,6). Lemos que Jesus não volta com a comitiva de peregrinos com seus amigos adolescentes como Ele. José e Maria O procuram. Encontram-no no templo três dias depois. Ele está sentado entre os doutores como discípulo e ao mesmo tempo como mestre, pois eles O ouviam e O interrogavam (Lc 2,46). Todos ficavam admirados de sua compreensão da lei. Sua doutrina não era Dele, mas Daquele que o enviara, por isso tinha conhecimento da Lei (Lc 2,47). Maria pergunta “por que agiste assim conosco?”, pois não era seu costume. A resposta de Jesus é uma resposta que é dada à comunidade que tinha dificuldade em aceitar sua divindade. Podemos entender este texto como um discernimento claro sobre a pessoa de Jesus que é Homem e Deus. Jesus não é só de uma família humana, mas também não é só da família divina. No final do texto notamos o aspecto de família humana de Jesus. Como Filho obediente do Pai, obedece também à família humana: “E lhes era obediente”. As palavras finais do Evangelho da Infância de Jesus nos contam como serão os outros 20 anos de silencio sobre Sua pessoa e atividade: “Jesus crescia em sabedoria estatura e graça, diante de Deus e diante dos homens” (52). Este texto nos conduz a compreender quem era Jesus. Ele cresceu em todas as dimensões como homem unido ao Pai e na graça de seu relacionamento com Ele.

A festa da Sagrada Família não é uma lembrança de uma família. A Família de Nazaré é uma síntese do projeto de Deus. Na família humana se concentra tudo o que Jesus pregou no evangelho. Ela é um retrato do Céu e é o melhor modo de conhecer como é Deus. E uma revelação da Palavra anunciada. É a continuação da presença de Jesus que foi família. É a primeira célula da Igreja. Se as famílias têm problemas é porque participam dos sofrimentos do Cristo. A felicidade não vem porque tudo está bem. Isso é felicidade pagã. Mas é feliz quando continua o lava-pés que Jesus realizou na humildade e até o sofrido serviço. O Menino Jesus no Templo transformou-se numa proclamação de seu Ser divino e humano. O amor na Família de Nazaré é exemplo máximo da sexualidade porque se ama em Jesus, mesmo sem os santos prazeres que a carne oferece.

Há um modo de ser do cristão que Deus não dispensa. A carta aos Colossenses nos explica como a família cristã deve viver em seus relacionamentos. A síntese é o amor em suas muitas facetas. O livro do Eclesiástico nos traz um aspecto que passa esquecido: a oração está intimamente ligada ao modo como tratamos nossos pais, sobretudo na idade avançada. A honra aos pais, o respeito à mãe e o prêmio a quem cuida bem dos idosos estão intimamente ligados ao sermos ouvidos em nossa oração e ao perdão dos pecados. O 4º mandamento é o único que tem uma promessa: “Honra teu pai e tua mãe para que se prolonguem os teus dias na terra” (Ex 20,12). Jesus nos dá um belo exemplo de amor aos pais. Mesmo tendo sua Família Divina põe em realce sua família humana. É um exemplo.

ORAÇÃO

Ó Deus de bondade, que nos destes a Sagrada Família como exemplo, concedei-nos imitar em nossos lares as suas virtudes, para que, unidos pelos laços do amor, possamos chegar uma dia às alegrias da vossa casa. Amém!

Editado por MFC ALAGOAS