quinta-feira, 19 de julho de 2012

GRUPO MÃOS DADAS VISITA INSTITUIÇÕES QUE ACOLHEM CRIANÇAS

Membros do Grupo Mãos Dadas na visita aos abrigos


C
asais do Grupo Mãos Dadas do Movimento Familiar Cristão de Maceió visitaram no último domingo (15), o Orfanato Casa de Adoção Rubens Colaço e o LACA - Lar de Amparo a Infância, instituições sem fins lucrativos que acolhem crianças em nossa Capital.

O objetivo da visita era conhecer as instituições e entregar material de limpeza e de higiene pessoal para doação que foi arrecadado entre os membros do Grupo.

Nas visitas o Grupo constatou a necessidade de apoio e ajuda as crianças que estão esperando adoção. Emocionaram-se ao vê tantas crianças sem família e necessitando de um lar. O pouco tempo que passaram, foi o suficiente para constatar que as instituições necessitam de apoio financeiro para sobreviverem e as crianças necessitam urgentemente de um lar que proporcione afetividade e estrutura familiar que lhes dê amor.

O Grupo formado pelos casais James e Fátima, Gilson e Nana, Robson e Rose, Guido e Graça, e Palmeira e Milena, se emocionaram com tanta carência, sentiram um aperto no coração, mas ganharam a certeza que Deus toma conta de seus lares e familiares, onde nada falta.

CASA DE ADOÇÃO RUBENS COLAÇO
A Casa de Adoção Rubens Colaço foi fundada na década de 90 e abriga desde recém-nascidos a crianças com sete anos. O papel da Casa de Adoção vai além de criar condições para que as crianças sejam bem atendidas. Além de recebê-las, tem a missão de encaminhá-las a uma família. Lá as crianças possuem uma rotina normal: frequentam escola, têm assistência médica, odontológica, psicológica, pedagógica. Funciona na Rua Antônio Gerbase, 106 – Farol.

LACA – LAR DE AMPARO À CRIANÇA PARA ADOÇÃO
A LACA é uma instituição sem fins lucrativos e não governamental, que funciona com recursos próprios e com parcerias através de doações voluntárias de pessoas e empresas. A finalidade maior é além de oferecer um lar provisório para crianças de 0 a 8 anos, age como Grupo de Apoio à Adoção, agilizando seu retorno a família natural ou a seu encaminhamento a uma família substituta. A LACA acredita que abrigos devam funcionar como casas de passagens e não como depósitos de crianças. Funciona na Rua Coronel Pacheco Ramalho nº 219 - Pitanguinha

UNIDOS POR ALAGOAS

  
UNIDOS POR ALAGOAS

É
 por todos nós conhecido que a segurança pública é dever do Estado, direito e responsabilidade de todos. Exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, tem hoje papel de destaque nos anseios da sociedade. Isto porque, no momento em que toma corpo uma preocupação com aspectos mais qualitativos do desenvolvimento, ganha importância a reflexão sobre como conjugar a segurança pública com o fortalecimento da cidadania.

Infelizmente, Alagoas passou a carregar um estigma: Registra o maior índice de homicídios do País: 66,8 mortes para cada 100 mil habitantes. É nesse contexto que surge o plano nacional de segurança pública – Brasil mais seguro – lançado recentemente pelo governo, reforçando o desejo da população em diminuir os índices de violência.

Mas, apenas os R$ 25 milhões repassados para Alagoas e a boa vontade do governo não serão suficientes para conter a violência. É preciso a união e cooperação de todos nós. Cada cidadão, seja ele policial, comerciante, taxista, entre outros, precisa se sensibilizar e denunciar crimes e seus autores e mais ainda, fazer com que eles não se perpetuem e reforcem os casos de impunidade.

O maior envolvimento da sociedade civil com a segurança pública é reflexo da ligação íntima existente entre a efetividade desta política pública com o bem-estar da população. Observar como se distribuem as forças policiais no território alagoano pode ser um interessante ponto de partida para esta reflexão, que se revela ainda mais importante ao considerarmos que a segurança da sociedade civil gera impacto em outras tantas políticas públicas. Uma eventual percepção de falta de assistência pelas polícias por parte da população pode, de forma análoga, afastar o cidadão da educação, da cultura e do lazer.

Reconhecido o dever do Estado, são as polícias seu instrumento de atuação, definidas, na Carta Magna, como os órgãos por meio dos quais a segurança pública é exercida.

Seguindo a linha de pensamento do Supremo Tribunal Federal, em sede recursal sob a relatoria da então Ministra Ellen Grace, “o direito à segurança é prerrogativa constitucional indisponível, garantido mediante a implementação de políticas públicas, impondo ao Estado a obrigação de criar condições objetivas que possibilitem o efetivo acesso a tal serviço”. É preciso união em prol do futuro de Alagoas.