domingo, 29 de maio de 2011

COMUNICADO - REUNIÃO DO CONSELHO DE CIDADE

A coordenação municipal do Movimento Familiar Cristão de Maceió comunica a todos os coordenadores, tesoureiros, orientadores de Grupos de Base e as assessorias, que, a reunião do Conselho de Cidade, prevista para terça-feira, dia 31 de maio, às 19h30min, na Sede do MFC, fica transferida para a próxima quinta-feira, dia 2 de junho, no mesmo horário e local.

A mudança se faz necessária em virtude de vários Grupos de Base já terem programado para o dia 31, o encerramento do mês de Maria, com celebrações e homenagens a Nossa Senhora.

A presença do Coordenador, Tesoureiro e Auxiliar de Grupo são fundamentais para que o Grupo tenha voz e voto nas decisões do MFC MACEIÓ.

Agradecemos a compreensão de todos e reiteramos o convite para que todos estejam presentes a reunião do dia 2 de junho.

Neto e Rita Marinho
Coordenação de Cidade

HOJE, 88ª MISSA DO MFC NO ALDEBARAN

LITURGIA DO VI DOMINGO DA PÁSCOA

Neste VI Domingo do Tempo Pascal, Jesus nos garante sua presença por intermédio do Espírito Santo, pois a perseguição contra os cristãos torna-se instrumento de expansão do evangelho. Assim, a Palavra nos exorta que Deus não deseja o sofrimento de ninguém, mas às vezes ele é conseqüência da fidelidade ao evangelho. Apesar de tudo, não estamos só, porque o Espírito da verdade anima e sustenta a caminhada da comunidade. O Espírito é nosso defensor e nos revela a verdade do Pai, especialmente para os que se deixam iluminar e conduzir pelo Espírito de Deus.

VI DOMINGO DA PÁSCOA
1ª Leitura: Leitura do Livro dos Atos dos Apóstolos 8, 5-8.14-17
Salmo: 65
2ª Leitura: Leitura da Primeira Carta de São Pedro 3, 15-18
Evangelho: João 14, 15-21
  
EVANGELHO – JOÃO 14, 15-21
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: Se me amais, observareis os meus mandamentos. E eu pedirei ao Pai, e ele vos dará um outro Defensor, que ficará para sempre convosco: o Espírito da Verdade, que o mundo não é capaz de receber, porque não o vê, nem o conhece. Vós o conheceis, porque ele permanece junto de vós e está em vós. Não vos deixarei órfãos: eu voltarei a vós. Ainda um pouco de tempo e o mundo não mais me verá; mas vós me vereis, porque eu vivo, e vós vivereis. Naquele dia sabereis que eu estou no meu Pai, e vós em mim, e eu em vós. Quem acolhe e observa os meus mandamentos, esse me ama. Ora, quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele.

Palavra da Salvação – Glória a vós, Senhor.

HOMILIA PROF. DIÁCONO MIGUEL A. TEODORO
Neste domingo, mais uma vez refletimos sob a égide da narrativa do evangelista João, que nos apresenta, com todo seu carisma e um estilo literário harmonioso, o discurso de despedida de Jesus. Deve-se ressalta o cuidado do evangelista em nos pontar os principais temas da revelação: o amor do Pai e de Jesus; os mandamentos de Jesus e o novo mandamento do amor; o crer em Deus e em Jesus, Caminho, Verdade e Vida; o conhecer Jesus e o Pai; permanecer em Jesus; o dom do Espírito de Amor e o dom da vida eterna na comunhão com Jesus e o Pai, no Espírito.

No evangelho de hoje, em uma parte do trecho deste discurso, é retomado o tema dos mandamentos de Jesus e sua observância, e o dom do Espírito. Os mandamentos de Jesus se expressam em formas diversas: guardar a sua palavra, ter fé e praticar o que ele viveu, crer nele e ter a vida eterna, praticar a verdade, acolher seu testemunho, trabalhar pelo alimento que permanece para a vida eterna, servi-lo e seguir seu exemplo de serviço.

Todos seus mandamentos convergem para o seu novo mandamento: "Amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros" ( vejam: Jo 13,34.35; 15,12 – na liturgia do dia. 27 p.p).

A culminância dos mandamentos é o amor divino de Jesus a ser vivido pelos discípulos, em comunhão de vida eterna com o Pai. Associado a este amor está o dom do Paráclito, o Espírito da Verdade. O Pai dará este Espírito, ele permanece junto de nós e está em nós. Futuro e presente se unem, no dom do Espírito.

O Paráclito, palavra de origem grega, significa consolador ou defensor. O termo grego, em suas variantes, é abundantemente usado nos textos paulinos, com o sentido de consolo. É também usado algumas vezes em Lucas, e uma única vez nos sinóticos, na bem-aventurança dos que choram (observem Mt 5,4).

Importante frisar que: com a sentença: "Ainda um pouco de tempo e o mundo não mais me verá; mas vós me vereis, porque eu vivo, e vós vivereis", Jesus afirma sua permanência na vida divina e eterna e o dom desta vida àqueles que cumprem seu mandamento de amor.

A expressão "porque eu vivo" se diferencia da tradição sacrifical judaica-cristã segundo a qual Jesus morto na cruz transforma-se em um cadáver a ser reanimado novamente por sua ressurreição, tornado então Filho de Deus, como prêmio de seu auto-sacrifício.

Nesse sentido, o Espírito que nos é dado nos revela a presença de Jesus entre nós: "Não vos deixarei órfãos: eu voltarei a vós... Naquele dia sabereis que eu estou no meu Pai, e vós em mim, e eu em vós " – Jesus pré-anuncia o dia de Pentecostes que vivenciaremos no dia 12/06. A volta de Jesus, ele no Pai, os discípulos nele e ele nos discípulos, significa a comunhão de vida eterna com Deus já neste mundo, a partir da comunhão de amor.

Esse Espírito, soprado por Jesus sobre os apóstolos, nos será dado pela imposição das mãos, conforme nos ensina a primeira leitura, onde, para sua comunicação, Ele é apresentado como complemento ao "batismo de Jesus". Em sentido oposto, conforme estuda-se em Atos 10,44-48 (é preciso darmos continuidade à primeira leitura de hoje), quando Pedro, na Samaria, ainda falava, o Espírito Santo caiu sobre todos os que ouviam a Palavra. Então Pedro declara: "Poderia alguém recusar a água do batismo para estes que receberam o Espírito Santo, assim como nós?". Desta forma, Pedro determinou que fossem batizados em nome de Jesus Cristo.

Contudo, sobre esse mesmo Espírito aprendemos, conforme a segunda leitura, que às comunidades que sofrem perseguições, é dado um estímulo a serem testemunhas de sua esperança, a partir do testemunho de Jesus, "morto, sim, na carne, mas vivificado no Espírito". Portanto, irmãos e irmãs, de acordo com a liturgia de hoje, aprendemos que o Espírito Santo de Deus é a garantia de nossa permanência na vida divina, seja no sofrimento ou na morte física.

Paz a todos vós que sois de Cristo!

ORAÇÃO
Senhor, meu Deus, concede-me a força, a fé e o dom do teu Espírito que. Que eu seja luz que venha dissipar as trevas de teus filhos e filhas que, neste mundo, caminham para a escuridão. Faz-me, ó Pai, caminhar seguro pelos caminhos de teu Filho Jesus. Amém!