domingo, 16 de janeiro de 2011

A GLOBO E A DESAGREGAÇÃO FAMILIAR

 
A foto é da cena do personagem Fred abraçando sua mãe
A Rede Globo, que desde que nasceu, fomenta e incentiva nas suas novelescas histórias a desagregação familiar, anuncia que nesta segunda-feira, 17, nasce mais uma novela. E, para não fugir à regra, a briga é outra vez entre irmãos e o pai.

Entra ano e sai ano, escritores e dirigentes globais acham que o verdadeiro filão da emissora não é a criatividade, nem ensinar bons modos ao povo, através das suas histórias, mas sim, fixar os enredos em tramas diabólicas de mãe contra filhos, filhos contra o pai, marido contra esposa, irmão contra irmão e por aí.

Em Passione, uma avó queria apresentar a neta, menor de idade, para ser vendida e “desvirginada” como moeda de troca da velha. Um absurdo, que só não foi adiante, provavelmente por intervenção de autoridades ligadas à família, infância e adolescência.

E há quem diga que as novelas brasileiras são um retrato do que o povo pensa e faz. Patavinas!

Não conheço uma só família que prega a desunião familiar da forma que a Globo apresenta nos seus roteiros podres!

Pasmem, nesta foto, avó e neta se estapeiam na prisão. Impressionante o silencio das instituições como igrejas, a Secretaria Nacional de Direitos Humanos, o Poder Judiciário, psicólogos e tantos outros. Por que silenciam? Só por que é a poderosa Globo?
  
Tudo bem que temas importantes, como as drogas, o respeito aos idosos com exposição da discriminação, a inserção social de homossexuais é muito bemvinda.

O que não se concebe é a trama diabólica que mostra destruição completa de lares nas suas histórias.

Como a maioria da população, especialmente a mais humilde, faz do sofá da sala em frente a TV o seu compromisso obrigatória de segunda à sábado, das 18 às 21h, bem que poderiam ensinar bons modos, ser mais nacionalista, educativo, sem depreciar e ridicularizar dessa forma a família brasileira.

E para piorar, a Globo vem soltando uma vinheta de que suas histórias são o espelho do que a nação pensa, que é exemplo de sociabilidade e serviço à nação.

LITÚRGIA DO 2º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Neste segundo Domingo do Tempo Comum João nos apresenta o Cordeiro de Deus: aquele que tira o pecado do mundo. É interessante observar com que frequência esse título aparece na celebração eucarística. Ele, o Cordeiro de Deus, tira de nós o pecado para viver em nós; ele é o Servo de Deus. O Cordeiro Pascal é o Pão da Vida. O Pão e o Cordeiro identificam-se na simbologia da celebração eucarística. São o alimento sólido que sustenta a vida.

2º Domingo do Tempo Comum
“O Cordeiro DE DEUS”
1ª Leitura: Isaías 49, 3.5-6
Salmo: 39
2ª Leitura: Carta de São Paulo aos Coríntios 1, 1-3
Evangelho: João 1, 29-34
 -
EVANGELHO - João 1, 29-34
No dia seguinte, João viu Jesus vindo na direção dele e disse:

- Aí está o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! Eu estava falando a respeito dele quando disse: "Depois de mim vem um homem que é mais importante do que eu, pois antes de eu nascer ele já existia." Eu mesmo não sabia quem ele era, mas vim, batizando com água para que o povo de Israel saiba quem ele é.

João continuou:

- Eu vi o Espírito descer do céu como uma pomba e parar sobre ele. Eu não sabia quem ele era, mas Deus, que me mandou batizar com água, me disse:

"Você vai ver o Espírito descer e parar sobre um homem. Esse é quem batiza com o Espírito Santo." E eu vi isso e por esse motivo tenho declarado que ele é o Filho de Deus.

Palavra da Salvação – Glória a vós, Senhor.

HOMILIA PROF. DIÁCONO MIGUEL A. TEODORO
Dois temas importantes aparecem no texto de hoje: um, “tirar o pecado do mundo”; o outro, “batizar no Espírito Santo”. Jesus elimina o pecado do mundo com sua morte na cruz, e batiza no Espírito Santo, por sua ressurreição.

No evangelho de João não encontramos a narrativa do batismo de Jesus. Tal referência limita-se ao testemunho de João Batista: "Eu vi o Espírito descer do céu. e permanecer sobre ele. é ele quem batiza com o Espírito Santo.

Eu vi e dou testemunho: ele é o Filho de Deus!". Ao escrever seu evangelho, João faz dois relatos teológicos básicos: da preexistência e da filiação divina de Jesus. Estes dois temas, presentes no Prólogo (Jo 1,1-18), reaparecem aqui, na fala de João Batista: ". antes de mim ele já existia.", "ele é o Filho de Deus."; e, ao longo do evangelho, desenvolvem-se na seguinte linha dinâmica: o Filho, descido do céu, se faz carne, vive conosco e volta ao Pai, abrindo caminho para nosso ingresso na casa de Deus.

Em todo o evangelho, Jesus é apresentado como Filho de Deus, não como filho de Davi. A alusão ao "cordeiro de Deus", quando João Batista apresenta Jesus, remete ao cordeiro sacrifical abundantemente mencionado em Levítico, e também em Isaías 53,7, no quarto canto do Servo. Vê-se aí a prefiguração simbólica da morte de Jesus, inocente, nas mãos dos sacerdotes que procuram preservar o poder.

O próprio João afirma que não conhecia Jesus. Porém, com o seu batismo na água, simbolizando o apelo em favor da conversão à prática da justiça que supera o pecado, abria caminho para Jesus, que com seu Espírito liberta a todos da morte, dando acesso às portas da vida eterna em Deus.

O Espírito sobre Jesus é a confirmação da sua divindade e da divinização de toda a humanidade nele assumida, em todos seus valores e em toda sua dignidade, pela própria humanidade de Jesus. Este é o sentido da encarnação: assumir os valores humanos, resgatando a dignidade humana e elevando-a à condição de filiação divina. Nesse sentido, Jesus assume o batismo de João.

Os evangelistas, em seus evangelhos, procuram projetar a figura de Jesus a partir das exaltações atribuídas a João Batista: "Vem aquele que é mais forte do que eu, do qual não sou digno de desatar a correia das sandálias.". Com isso procuravam, em seu tempo, atrair os discípulos de João Batista, que seguiam de maneira autônoma ao movimento de Jesus.

Com bastante certeza, pode-se entender que João Batista não tinha percepção da profundidade da missão de Jesus, o que os próprios discípulos de Jesus tiveram, também, dificuldade de entender até o fim de seu ministério. João Batista tem uma atuação fundamental no projeto de Deus realizado em Jesus. O seu batismo tinha características originais, e sua proclamação foi tão marcante que o tornou conhecido como "o Batista".

Enquanto as abluções rituais de purificação com água, tradicionais entre os judeus, eram repetidas com frequência, o mergulho nas águas do batismo, com João, era feito uma única vez e tinha o sentido de sinalizar uma mudança de vida, para um compromisso perene com a prática da justiça que remove o pecado e fortalece a vida.

Jesus assume a proclamação de João dando-lhe novo sentido de atualidade e eternidade, identificando-a com o projeto de Deus de conferir vida plena e eterna à humanidade. A libertação dos pecados não se dá pelos sacrifícios cultuais sangrentos, mas pelo amor e pela prática da justiça, para que todos tenham vida plenamente.

Na Eucaristia, um pouco antes de comungar, rezamos: Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo. Vamos refletir: O que significa esta oração em nossa vida? Será que vamos sempre ao encontro do Cordeiro de Deus?

ORAÇÃO
Pai, tu enviaste Jesus com a missão de nos introduzir no Reino da fraternidade. Dá-me a graça de reconhecê-lo e fazer-me seguidor dele.

HOJE, 70ª MISSA DO MFC NO ALDEBARAN