quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A IMPORTÂNCIA DO VÍNCULO AFETIVO
Tentando explicar a morte de Isabella, cujo pai e madrasta foram condenados por assassinato, a psiquiatra Idete Bizzi escreveu no Jornal Zero: “Se a psicanálise pode oferecer algo para a prevenção destes casos, é a proposta de encontro. Consigo e com os demais. Vínculos mais fortes e estáveis forjam adultos mais capazes de amar e respeitar a si e ao próximo e mais apto a conviver, dentro de si, com sentimentos pouco nobres, mas universais, como ciúme, raiva, ódio. O encontro honesto com nossas verdades mais profundas, incluindo o que temos de pior, fortalece sempre o que temos de melhor”.
Em tempos de corre-corre, poucos são os “encontros” que nos oportunizamos, seja conosco mesmos, seja com o próximo. E como amar, se não nos conhecemos, e não nos encontramos? Como educar se não convivemos?
A AUSÊNCIA DA MÃE E/OU DO PAI NA INFÂNCIA DO FILHO DIFICULTA A FORMAÇÃO DO VÍNCULO
Dioclecio Campos Jr. (Correio Braziliense) faz oportuno comentário em relação ao fortalecimento de vínculo mãe-filho-pai e outras pessoas do grupo social: “Algumas mudanças de costumes do mundo moderno revelaram-se inelutáveis. A maior delas se deu na maternidade, alterada pelas novas atribuições que a mulher passou a ter. A função maternal perdeu relevo, dispõe de pouco tempo. O binômio mãe-filho cedeu lugar ao bebê solitário, habitante de creches, cuidado por babás ou pela tia de todos. O aleitamento materno substituiu-se por alternativas artificiais de alimentação. Essa realidade nega direitos à mulher e à criança. Direitos cuja doutrina se fortalece à medida em que a ciência mostra o caráter essencial da relação mãe-filho nos primeiros tempos da existência da criatura.
Com efeito, o cérebro humano cresce com velocidade máxima durante os três últimos meses de gestação e nos seis primeiros de vida extra-uterina. Se não cumprir as metas desse período, não se desenvolverá normalmente. Para crescer no ritmo apropriado, requer nutrientes e estímulos. Os primeiros abundam no leite materno. Os estímulos vêm com a mãe. O contato corporal com o filho, o som afetuoso emitido a cada carícia, o odor exalado em cada afago, o sorriso de alegria, o olhar radioso, o embalo espontâneo e a cantiga que brota da alma encantada são estímulos maternos que fazem o cérebro da criança crescer, decisivas para o seu desenvolvimento mental. O aconchego resultante de uma interação sensorial tão estreita dá à criança a sensação de pertencimento, referência insubstituível para a estruturação de sua personalidade. Segundo Pedersen, psiquiatra da Universidade de Carolina do Norte, a quantidade e a qualidade dos cuidados maternos nos três primeiros anos de vida determinam a competência social do adulto, a habilidade de lidar com o estresse, a agressividade e mesmo a opção pelo uso de drogas.
 Há sistemas neuroquímicos, desenvolvidos no cérebro da criança, que operam em sintonia com o afeto materno, reforçando o equilíbrio emocional ou gerando agressividade e outros comportamentos sociais. São sistemas sensíveis aos cuidados com a criança durante os primeiros anos de vida. Seus efeitos dependem do vínculo afetivo que se estabelece entre a mãe, a criança, o pai e a família como primeiro grupo social. Garantem relações estáveis ou podem ser a fonte da violência humana. Por isso, as sociedades que projetam o futuro criam redes sociais de proteção materna, preocupadas com a formação do cidadão”.
DEFICIENTES INTERAÇÕES COM PAIS E CUIDADORES NÃO SÃO OS ÚNICOS RESPONSÁVEIS PELA EXPLOSÃO DA AGRESSIVIDADE
Quando, por uma série de motivos, a vinculação afetiva (o vínculo de pertencimento) não acontece na infância é muito provável que tenhamos um adulto incapaz de vincular-se no casamento e nos grupos sociais, com facilidade para o descontrole das emoções, caminhando para a agressividade. Um tratamento adequado que promova encontros, consigo e com os outros, é caminho para formação de uma personalidade saudável. Tendo em mente que a conquista da sensação de pertença a uma família e/ou a um grupo é um processo que dura uma vida.
Outros fatores interferem: Falhas no processo de vinculação durante a infância, somadas a tendências genéticas e/ou a conflitos interpessoais e traumas da vida adulta, são fatores que facilitam a explosão da agressividade em prejuízo à vida, ou ao bem estar próprio e dos outros.

A IMPORTÂNCIA DA SANTA MISSA

Dizia São Bernardo:

"Fica sabendo, ó cristão, que mais se merece assistir devotamente uma só Missa (na igreja), do que distribuir todas as riquezas aos pobres e peregrinar toda a Terra".

Também disse São Tomás de Aquino:

"O martírio não é nada em comparação com a Santa Missa. Pelo martírio, o homem oferece à Deus a sua vida; na Santa Missa, porém, Deus dá o seu Corpo e o seu Sangue em sacrifício para os homens.Se o homem reconhecesse devidamente esse mistério, morreria de amor.A Eucaristia é o milagre supremo do Salvador; é o Dom soberano do Seu amor."

E São João Maria Vianney disse:

"Agradeçamos, pois, ao Divino Salvador por Ter nos deixado este meio infalível de atrair sobre nós as ondas da divina misericórdia.A Santa Missa é uma embaixada à Santíssima Trindade; de inestimável valor; é o próprio Filho de Deus que a oferece."

Dizia Santo Agostinho:

"Na hora da morte, as Missas à que houveres assistido, serão a tua maior consolação. Um dos fins da Santa Missa, é alcançar para ti o perdão dos teus pecados. Em cada Missa, podes diminuir a pena temporal devida aos teus pecados, pena essa que será diminuída na proporção do teu fervor.Assistindo com devoção à Santa Missa, prestas a maior das honras à Santa Humanidade de Jesus Cristo. Ele se compadece de muitas das tuas negligências e omissões. Perdoa-te os pecados veniais não confessados, dos quais, porém, te arrependes; preserva-te de muitos perigos e desgraças que te abateriam.Diminui o império de satanás sobre ti mesmo. Sufraga as almas do Purgatório da melhor maneira possível. Uma só Missa a que houveres assistido em vida, será mais salutar que muitas a que os outros assistirão por ti depois da morte. Será ratificada no Céu a bênção que do Sacerdote recebes na Santa Missa."

E São Francisco de Assis dizia:

"Sinto-me abrasado de amor até o mais íntimo do coração pelo santo e admirável Sacramento da Santa Eucaristia e deslumbrado por essa clemência tão caridosa de Nosso Senhor, a ponto de considerar grave falta , para quem, podendo assistir a uma Missa, não o faz."

Também disse São Boaventura:

"A Santa Missa é a obra na qual Deus coloca sob os nossos olhos todo o amor que Ele nos tem; é de certo modo, a síntese de todos os benefícios que Ele nos faz."

São Lourenço disse:

"Nenhuma língua humana pode exprimir os frutos de graças, que atrai o oferecimento do Santo Sacrifício da Missa."

E São Jerônimo dizia:

"Nosso Senhor Jesus Cristo nos concede tudo o que Lhe pedimos na Santa Missa; e o que mais vale é que nos dá ainda o que nem sequer cogitamos pedir-Lhe e que, entretanto, nos é necessário. Cada Santa Missa a que assistires, alcançar-te-á, no Céu, maior grau de glória."

Também Santa Matilde:

"Todas as Missas tem um valor infinito, pois são celebradas pelo próprio Jesus Cristo, com uma devoção e amor acima do entendimento dos Anjos e dos homens, constituindo o meio mais eficaz, que nos deixou Nosso Senhor Jesus Cristo, para a salvação da humanidade."

E afirmava São João Crisóstomo:

"Após a consagração, eu tenho visto esses milhares de Anjos formando a corte real de Jesus, em volta do tabernáculo, eu os tenho visto com meus próprios olhos."

Então como devemos ASSISTIR a Santa Missa?

Padre Pio de Pietrelcina responde:

"Como assistiam no Calvário Nossa Senhora e São João, renovando a fé, meditando na Vítima que se oferece para nós.Nunca deixa o altar sem derramar lágrimas de arrependimento e amor a Jesus.Escutem a Virgem que vos fala e vos acompanhará"

É errado rezar o Santo Rosário durante a Santa Missa?Isso impede de ouvirmos com fruto a Santa Missa?

Responde o Papa São Pio X:

 "A recitação destas orações não impede ouvir com fruto a Missa, desde que haja um esforço possível de seguir as cerimônias do Santo Sacrifício".E "É coisa boa rezar também pelos outros, quando se assiste à Santa Missa; e até o tempo da Santa Missa é o mais oportuno para rezar pelos vivos e pelos mortos" (CATECISMO MAIOR DE SÃO PIO X - Terceiro Catecismo Da Doutrina Cristã; nº 667 - 668).