segunda-feira, 19 de julho de 2010

17º ENA COMEÇOU!

Com a participação de mefecistas de todos os lugares do Brasil iniciou-se às 8 horas de domingo, 18, em Vila Velha, ES, o 17º ENA – ENCONTRO NACIONAL DO MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO – MFC.

O 17º ENA começou com a recepção aos encontristas e o café da manhã. Em seguida aconteceu a Missa solene de abertura celebrada por Dom Mário Marquez (foto), bispo auxiliar da arquidiocese de Vitória. Após a Santa Missa, os participantes do encontro receberam o crachá e um kit com materiais para utilizar durante todo o ENA. A primeira parte da abertura foi encerrada com um almoço.

Às 14 horas o casal coordenador do 17º ENA, Freitas e Alivanir (MFC/ES), fizeram a acolhida oficial do 17º ENA, com a apresentação das equipes de trabalho e demais informações inerentes ao 17º ENA. Dando continuidade a programação estabelecida, um lanche foi servido.

Finalizando o primeiro dia do encontro, houve a socialização das comunidades e um jantar.

O 17º ENA reinicia na manhã desta segunda-feira, 19, às 7h30min com um café da manhã nas dependências da Escola Governador Christiano Dias Lopes Filho, onde acontece o ENA.

VALORES

Mons. Pedro Teixeira Cavalcante
Doutor em Teologia

A parte da filosofia que estuda os valores chama-se Axiologia. Penso que, atualmente e mais do que nunca, a Axiologia devia ser uma disciplina obrigatória no currículo acadêmico brasileiro. A razão é que nós bagunçamos literalmente os valores e trocamos as bolas de tal maneira que, o secundário passou a ser primário e o essencial agora é simplesmente descartável. O resultado é esse que vemos hoje, a saber, a falta de ética e de moral e a derrocada de uma civilização e de uma cultura.

Foi assim que Roma caiu. Nos primeiros séculos depois de Cristo, Roma se tornou a maior potência do mundo daquela época. Mas, na mesma medida que cresciam seu poder, prestígio e território, decrescia sua moralidade e, consequentemente, aumentavam a preguiça, a indiferença e a paixão desordenada pelo luxo, pelo comodismo, pelo sexo desenfreado, pelo dinheiro, pelo poder. O resultado todos nós conhecemos, pois, Roma foi perdendo força e poder até ser invadida pelos bárbaros que, organizados e bem formados, de dominados tornaram-se dominadores. Assim, nos finais do século IV, a Águia romana estava moribunda. A parte ocidental do antigo e poderoso Império ainda resistiu por alguns séculos, mas depois sucumbiu e a Águia finalmente morreu.

Tito Lívio, historiador e contemporâneo de grande parte da trajetória do império romano, escreveu um famoso livro sobre o que estava acontecendo no seu tempo. Ninguém lhe deu crédito e como consequência da troca dos valores, os Germanos tomaram conta da outrora inexpugnável e gloriosa Roma.

Relendo a história, descobrimos que isso não aconteceu apenas com Roma e certamente vai acontecer ainda e certamente em proporções muito maiores, com grandes civilizações do mundo contemporâneo.