segunda-feira, 12 de outubro de 2009

20 DE OUTUBRO - CAMPANHA “PELA VIDA, LEVE PAZ!”

Com o objetivo de sensibilizar todos os seguimentos da sociedade para uma ação concreta em prol da VIDA E DA PAZ EM ALAGOAS e contar com a participação de todos os mefecistas no dia 20 DE OUTUBRO, na distribuição de rosas verdadeiras, adquiridas pelas instituições, haverá uma concentração no colégio Marista, às 7h, para aqueles que participarão da distribuição de rosas nos diversos pontos da cidade.

Acontecerá DISTRIBUIÇÃO DE ROSAS das mais diversas formas (artesanais, virtuais, cartões, etc) durante todo o dia 20/Out. Acontecerá também uma GRANDE CAMINHADA PELA PAZ com CONCENTRAÇÃO NO SETE COQUEIROS às 10h, podendo os movimentos e toda sociedade levar faixas e promover outras manifestações.

Os mefecistas que desejarem, poderá ajudar na distribuição das rosa no dia 20/Out das 7h às 10h da manhã com veiculo próprio ou nas equipes que irão nos veículos das instituições parceiras; Divulgando a idéia de doar rosas no dia 20/Out; pedindo ou oferecendo paz (passe e-mail, fale para os amigos, no trabalho, com sua família, faça panfletos e outras formas criativas).

Promover troca de rosas das mais diversas formas (reais, virtuais, cartões, artesanais, etc.), produzir rosas artesanais ou adquirir rosas para serem distribuídas nas ruas, instituições, presídios, órgãos públicos, hospitais, bairros, orla, pontos de ônibus, empresas, igrejas, hotéis, supermercados, Shoppings Center e outros pontos de concentração também é um forma de ajudar a campanha.

No dia 20/Out todos devem vestir branco, usar bandeiras brancas (nos veículos, janelas, empresas, etc.), promover palestras, debates, oficinas sobre Cultura de Paz (comunicação não violenta, mediação de conflitos, tolerância, o poder da gentileza, cidadania...).

Aqueles que desejarem participar ativamente da Campanha em prol de VIDA E DA PAZ EM ALAGOAS, principalmente aqueles que puder dispor de seus veiculos para a distribuição das rosas (7 às 9h), devem manter contato telefônico ou pessoal com a mefecista Beth – 8832-1319 - E-mail's: bethlopesm@hotmail.com ou forvida@gmail.com.
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UMA INICIATIVA:

Todo corpo vivo é formado por uma infinidade de células muito diferenciadas e interdependentes, dotado de mecanismos biológicos que as alimentam e desenvolvem, defendendo-as do ataque de vírus e bactérias de todo tipo. Células saudáveis formam corpos vivos saudáveis.

FAMÍLIA, CÉLULA DO TECIDO SOCIAL
Helio e Selma Amorim*

A sociedade também é formada por células muito especiais: pessoas humanas e famílias igualmente diferentes e interdependentes. Sofrem e resistem a ataques de todos os tipos por viverem em ambientes físicos, sociais, econômicos e culturais nem sempre propícios à sua plena humanização. Se não conseguem resistir a essas pressões externas desumanizantes, pessoas e famílias tornam-se células sociais doentes. A sociedade, no seu conjunto, se ressente dessas variadas formas de doenças.

Se o diagnóstico é uma enfermidade física, há medicamentos cada vez mais eficientes para uma terapia adequada, embora nem todos tenham como obtê-los, pelos baixos salários ou falta de emprego e precária organização dos serviços de saúde pública.

Se se trata de desvios graves de comportamento, a sociedade reprime e exclui essas células do seu convívio, superlotando desumanamente pessoas humanas em prisões degradantes que agravarão a doença sem buscar a recuperação da sua saúde. Isto não se aplica às células ricas capazes de contratar advogados caros e voltar a agredir a sociedade em impune liberdade.

Mas se a radiografia revela marginalização ou exclusão social por extrema pobreza, as ações da sociedade terão que ser mais amplas, corajosas e efetivas. Trata-se de uma enfermidade social que atinge toda a sociedade, gerando múltiplos vírus e bactérias mortais: debilidade do tecido social, violência, conflitos - e guerras mundo afora.

Para humanizar esse modelo de sociedade capaz de marginalizar e excluir e não de tornar saudáveis tantas células enfermas, só resolvem reformas estruturais econômicas e sociais profundas. Entretanto as partes saudáveis desse corpo parecem não se dar conta do perigo da pandemia causada pelas cruéis desigualdades entre classes sociais. Impõe-se curar o sistema como um todo: o corpo celular e o ambiente em que vive. Avançar além dos passos prévios e necessários de dar o peixe e ensinar a pescar. Mudar o modelo socioeconômico injusto para que o dono do pesqueiro não tire o peixe das mãos do pescador e lhe pague o que não dá para comprar o peixe que pescou.

A família é a célula mais complexa do tecido social. Porque é tão capaz de cultivar e assegurar a própria saúde como de adoecer por si mesma, por falhas de comportamento dos seus componentes moleculares ou por não conseguir resistir a fatores externos desagregadores. São relações intrafamiliares conflitivas e desumanizantes, é a alienação social e política de seus membros, é a falta de compromisso com a construção de um mundo possível mais justo, fraterno e igualitário que os cristãos chamam de Reino de Deus, antecipado na história humana (“venha a nós”).

A missão de cada família para ser uma célula saudável da sociedade é portanto a formação de pessoas maduras, adultas, capazes de amar e relacionar-se socialmente de forma construtiva, comprometidas profeticamente com o bem comum, agindo com base em sólidos valores éticos, transmitidos entre seus membros: de pais para filhos, de filhos para pais, de todos para todos.

A lista de valores não é pequena: honestidade, sensibilidade social, compromisso com transformações humanizadoras da sociedade, resistência às pressões externas que debilitam e desagregam, capacidade de indignação frente a injustiças, coragem de se expor aos riscos próprios do profetismo cristão: anunciar a boa nova de um novo mundo justo possível e denunciar tudo o que se opõe à irrupção do Reino, aqui e agora.

*Membros do Movimento Familiar Cristão (MFC) e do Instituto da Família (INFA).

DIA DE NOSSA SENHORA APARECIDA

12 DE OUTUBRO
Em 1928, o Papa Pio XI batizou Nossa Senhora Conceição de Aparecida como rainha e padroeira do Brasil. Mas somente em 1954 que a santa passou a ser homenageada, especificamente no dia 12 de outubro, dedicado a ela.

COMO TUDO COMEÇOU?
A devoção à santa vem de longa data. Mais precisamente em 12 de outubro de 1717, quando três pescadores, Domingos Garcia, Felipe Pedroso e João Alves, após jogarem suas redes no rio Paraíba, pescaram a imagem da santa. Um sinal para a farta pescaria que viria a seguir.

A imagem em madeira media 40 cm de comprimento. Felipe guardou a imagem em sua casa, onde recebeu várias pessoas que queriam ver Nossa Senhora e fazer orações e novenas. Cinco anos depois, ao se mudar para outro bairro, ele deu a imagem a seu filho Athanásio, e pediu que a guardasse.

Na casa de Athanásio, foi construído um altar de madeira onde todos os sábados ele e os vizinhos rezavam um terço em sua devoção. Neste altar, os fiéis acreditam que Nossa Senhora fez seu primeiro milagre, apagando duas velas no momento da reza. Os presentes ainda tentaram reacendê-las mas não conseguiram.

O SANTUÁRIO
Em 1735, o vigário da cidade de Guaratinguetá construiu uma capela no Morro dos Coqueiros aberta à visitação pública. Mas o número de fiéis aumentava ano após ano, o que exigiu a construção de um basílica, batizada de Basílica Velha, localizada na cidade de Aparecida, em São Paulo.

A necessidade de uma basílica maior fez com que fosse construído o Santuário Nacional de Nossa Senhora de Aparecida, na mesma cidade, em 1955. Em tamanho, só perde para a de São Pedro, no Vaticano.

Abrigando a imagem encontrada no rio Paraíba, a basílica nova recebe romeiros o ano todo, aumentando quando se aproxima 12 de outubro e tem capacidade para receber 45 mil pessoas.

Em 1717 foi encontrada por pescadores, no rio Paraíba, uma imagem da Senhora da Conceição. Primeiro encontraram o corpo sem cabeça e logo após, a cabeça. O pescador Filipe Pedroso guardou a imagem em sua casa, onde passou a ser venerada pela família e por demais pessoas. Com o tempo, foram sendo atribuídos à imagem, diversos milagres.

A devoção foi crescendo e com o passar do tempo a imagem foi sendo chamada pelo povo de Senhora da Conceição Aparecida. Seu escultor foi, com grande probabilidade, Frei Agostinho de Jesus OSB por volta de 1650, em Sant’Ana do Parnaíba. Supõe-se que alguém, por estar a imagem quebrada, lançou-a às águas do rio.

Em 1741 iniciou-se a construção de uma igreja nova para veneração e culto à imagem. Em 1888 foi terminada pelo Frei Monte Carmelo OSB a chamada Basílica Velha e inaugurada solenemente pelo então bispo de São Paulo, D. Lino Deodato.

A importância da figura de Maria na Igreja, prende-se à importância do papel que ela teve na história da salvação, particularmente importante no mistério da encarnação junto ao Messias: mãe. Discreta durante o nascimento do Redentor, foi também uma presença discretíssima durante a vida pública de Jesus. Quantos fatos ela apenas “guardava em seu coração”!

E finalmente nos é dada como mãe, pelas palavras do próprio Salvador. Maria, repleta dos dons do Espírito Santo, mãe da Igreja, prolonga sua preciosa presença até o fim dos tempos, derramando sobre os membros de Cristo as graças que possui em plenitude.

A presença de Maria é um fio de ouro encontrado no tecido da história da salvação. Daí os cristãos, desde o início da Igreja reconhecerem a grandiosidade desta figura e prestarem culto a Deus através dos mais importantes momentos da vida de Maria e suplicarem sem cessar sua intercessão.